Somos a
Associação
Semear no Vale
Uma instituição filantrópica,
que atua no Vale do Jequitinhonha
e do Mucuri, movida pelo desejo
de edificar uma obra de bem.

Desde 2011, nos dedicamos a transformar a vida de centenas de famílias, através de ações que eliminem a miséria, a fome e a condição de abandono secular que penalizam comunidades inteiras.

Nossa vocação é servir e amar, semeando esperança, coragem e alegria de viver nos corações de famílias paupérrimas, nossos irmãos em humanidade e nossos filhos pelo coração.

Missão

Transformar e dignificar vidas, através da educação integral, da promoção da saúde e geração de emprego, formando pessoas comprometidas com a edificação de um mundo mais justo e fraterno.

visão

Um futuro no qual a miséria de toda ordem, seja erradicada.

Valores

AMAR

É o princípio de tudo. A condição para que as criaturas abram seus corações para serem educadas e transformadas, é sentirem-se acolhidas, validadas e amadas.

EDUCAR

Essa é a chave propiciadora de todo progresso moral e da transformação da humanidade.

FRATERNIDADE

É a base da solidariedade universal, que identifica toda a humanidade como uma comunidade única e todos os homens, como irmãos, independente de raça, sexo, costume, religião, nacionalidade ou classe social.

FAMÍLIA

Como célula básica da sociedade, deve ser preservada em seus fundamentos, apoiada e assistida, a fim de manter-se saudável e apta ao cumprimento de sua missão de elevar e dignificar vidas.

PROFISSIONALIZAR

O trabalho honesto e a reintegração dos jovens e de seus pais no mercado de trabalho, propicia autonomia com dignidade.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Que satisfaça as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.

A missão e finalidade da Associação estrutura-se em três eixos: educação, saúde e geração de renda, visando a promoção da pessoa humana e a erradicação da pobreza no Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

JUNTE-SE A NÓS E SEJA MAIS UM ELO DESSA BELA CORRENTE DE AMOR.

Esperamos por você.

POR QUE O VALE DO JEQUITINHONHA E DO MUCURI

Você sabia que temos no Brasil, cerca de 16,5 milhões de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza? Destas, 909 mil vivem em Minas Gerais, 300 mil estão nos Vales do Mucuri e do Jequitinhonha, no Norte de Minas, em municípios que apresentam baixo IDH-M.

Atuamos nessas regiões porque apresentam os menores índices de desenvolvimento do estado e a maior população de pobres e extremamente pobres que vivem na conhecida linha de extrema pobreza de Minas Gerais, historicamente marcada pelo fraco dinamismo econômico e miséria secular.

Conhecidas como os vales da pobreza, elas apresentam os maiores índices de desigualdade de renda e os piores indicadores sociais e econômicos do estado; o Vale do Mucuri possui a maior taxa de analfabetismo, com uma média de 33,42% da população adulta classificada como analfabeta.

Distantes dos grandes centros urbanos, encontramos comunidades rurais isoladas em meio a extensos vales verdejantes. Ali residem centenas de famílias, muitos analfabetos, crianças, jovens e avozinhos que nunca foram a um dentista, pessoas enfermas, desnutridas, portadoras de transtornos mentais graves, sem acesso a cuidados elementares de saúde.

Irmãos nossos, filhos de nosso coração, maltrapilhos, suportando heroicamente dores físicas e morais inimagináveis, sem nenhuma perspectiva de mudança ou de um futuro diferente para seus filhos.

A grande dispersão geográfica da população rural, apresenta-se como um desafio a ser superado pelas equipes da Semear no Vale, que precisam percorrer muitos quilômetros para garantir que as demandas específicas de cada povoado e família sejam identificadas.

A ausência de ações de saneamento básico rural, como abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, destinação adequada dos resíduos sólidos, banheiros e fossa séptica, além de energia elétrica em algumas regiões, determina a ocorrência de doenças infecto contagiosas, parasitoses intestinais, diarreia e desnutrição, com prejuízos para a saúde e qualidade de vida de todos, sobretudo das crianças.

A escassez absoluta de emprego e a situação de abandono agravadas pelo analfabetismo, condenam gerações sucessivas a condição de extrema pobreza, ampla vulnerabilidade econômica e social.

Colecionamos depoimentos de pequenos agricultores familiares, que relatam a perda ou o pequeníssimo rendimento de suas lavouras, determinado pelo desconhecimento completo de práticas agroecológicas modernas e ausência de orientação técnica qualificada.

Esse é um cenário riquíssimo de possibilidades abençoadas de trabalho, que nos desafia há mais de uma década, a agir em benefício da dignificação das criaturas irmãs que ali residem.

VOCÊ PODE TRANSFORMAR ESSA TRISTE REALIDADE.

Os desafios são muitos, mas unidos, sempre poderemos servir mais.

NOSSA HISTÓRIA

2004

  • A Semear no Vale foi criada por Joice e Sérgio Cardoso. Essa história começou entre os anos de 2004 e 2005, durante as atividades de campo que Joice realizava, relacionadas ao mestrado. Esse foi o seu primeiro contato com comunidades paupérrimas dos Vales do Mucuri e do Jequitinhonha.

  • Joice conviveu com famílias que viviam em condição de absoluta exclusão social e vulnerabilidade, em um contexto incompatível com a dignidade que se deve às vidas humanas.

  • Ao lado daquelas famílias, ela sentiu emoções enternecedoras e um amor imenso, que a vincularia àquelas almas pelo resto de sua vida.

2011

  • Decidida a algo fazer para modificar aquela realidade, jurou que retornaria para auxiliar aqueles que, doravante, passaram a ser seus novos filhos do coração. A oportunidade surgiu em julho de 2011; como já se haviam passado 5 anos e as comunidades em que atuara eram muitas, ela não se recordava precisamente daquela na qual havia decidido iniciar a obra. Contando apenas com a foto de uma família que assinalava o local, retornou para o Vale com seu esposo em busca daquelas pessoas. Após muitas buscas infrutíferas, eles se viram na contingência de retornar para Belo Horizonte, sobretudo porque durante a viagem, Sérgio adoeceu.

  • Estavam em Americaninhas, preparando-se para o retorno quando uma tempestade desabou no pequeno vilarejo, impedindo-os de retornarem pelas estradinhas lamacentas do Vale. Foi quando Sérgio viu surgir, sob a chuva intensa, uma pick-up da UFMG e FIOCRUZ, como aquelas que Joice utilizava com os pesquisadores no período do mestrado. Ela correu na direção do carro, explicou ao motorista espantado a situação e para a surpresa de ambos, descobriram que próximo dali estava Renata, uma das coordenadoras das atividades de campo com a qual Joice trabalhara. O reencontro inesperado renovou as esperanças do casal.

  • Joice explicou a situação e ao mostrar a foto da família procurada, Renata os identificou imediatamente. No dia seguinte, o motorista os levou até o local.

  • Foi assim que numa manhã fria e chuvosa, no dia 25 de julho de 2011, eles partiram rumo ao povoado de Pedra Lanhada I, com a convicção de que aquilo que deveria ser, começava a se cumprir. Logo chegaram na casinha da Sra. Nair e mais adiante, na residência da Sra. Lindaura.

  • Naquele dia inesquecível, o júbilo do reencontro sedimentou nos corações daquele casal, a certeza inabalável de um novo ciclo que se iniciava, abençoado por possibilidades infinitas de trabalho, na execução do dever retamente cumprido, em benefício dos habitantes daqueles vales esquecidos.

  • No dia 8 de outubro de 2011, Joice retornou para a comunidade e com a ajuda de uma moradora local, percorreu toda a região.

  • Superando os desafios naturais dos percursos, ela cadastrou todas as famílias e coletou depoimentos dos moradores, relacionados as potencialidades e fragilidades locais.

  • No dia 13 de outubro de 2011, Joice reuniu-se com toda a comunidade; contou-lhes essa história, declarou suas intenções, pediu a todos que falassem de suas dificuldades, dos sonhos e esperanças que acalentavam em seus corações para si mesmos e para seus filhos.

  • Uma síntese das necessidades mais urgentes e a definição de uma sequência de ações foi construída coletivamente, estabelecendo as diretrizes e metas que passaram a nortear as atividades do que viria a ser a Associação Semear no Vale. Por unanimidade, a assistência odontológica foi eleita como o foco de atenção prioritária, e assim foi feito.

  • Entre os dias 19 e 22 de dezembro de 2011, acompanhados por corações amigos, que residem em Belo Horizonte, realizaram a única festividade local anual que ocorre desde então, a Campanha de Natal.

  • Graças ao trabalho valoroso de centenas de voluntários, foram arrecadados e distribuídos alimentos, brinquedos, guloseimas para as crianças, material de higiene pessoal, do lar e outros mimos para adultos e jovens.

  • O sorriso tímido estampado naqueles rostos cansados e tristes, era o prenúncio do ressurgimento da esperança em dias melhores e da alegria de viver, que ressurgia naqueles corações.

  • Simultaneamente à Campanha de Natal, a equipe realizou a Campanha de Higiene Bucal, com distribuição e orientação sobre o uso correto do fio dental, escova e pasta de dente. Esta foi uma etapa preparatória indispensável para a realização do segundo projeto da Associação, o Projeto Sorriso no Vale, que garantiu atendimento odontológico gratuito para 100% dos habitantes de Pedra Lanhada I e territórios adjacentes.

Com a experiência de 39 anos em atividades assistenciais voluntárias, Joice, com o apoio de seu esposo Sérgio e de amigos, criou a Associação Semear no Vale no dia 2 de janeiro de 2012.

Desde então, eles contam com a parceria generosa de centenas de benfeitores e voluntários, sem os quais essa obra de amor não seria possível. Almas dedicadas e corajosas que compõem os elos vigorosos de uma ampla e abençoada corrente de fraternidade, credores da gratidão imorredoura de seus fundadores.

A VIDA NOS CONVIDA A VIVER EM PLENITUDE DE TRABALHO, ABNEGAÇÃO E AMOR.

Apadrinhe nossos projetos e transforme milhares de vidas.

NOSSO LEMA

O trabalho que realizamos é a expressão do desejo e da vocação para o bem, de centenas de voluntários valorosos, corações amigos que compartilham a mesma esperança e ajudam a tornar realidade aquilo que era um sonho.

Testemunhamos sensibilizados, o empenho de todos para transformar e dignificar vidas, dispondo-se ao aprendizado de servir e amar, sem barreiras de religião, raça, cor, crenças filosóficas ou político partidárias, fiéis ao nosso lema e impulso primordial: “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.

Cientes do extenso caminho que nos cabe percorrer para integralizar o ideal de cooperação fraternal, a benefício daqueles a quem fomos chamados a amar e servir, avançamos devagar, mas com constância; evitamos todo espírito de separatismo e contenda, para semear esperança, alegria de viver, altruísmo, afetividade, compaixão e trabalho perseverante, no solo promissor daqueles corações.

Se você já anseia por uma paixão de bondade e pressente uma centelha de amor fraternal acender na intimidade de seu coração, sinta-se convidado a apoiar nossos projetos e trabalhar conosco, a benefício da edificação de uma sociedade pacífica, justa e fraterna.

Juntos, poderemos transformar a vida da multidão dos invisíveis e desamparados filhos do Vale.

Ao percorrermos esse caminho, encontramos um sentido mais elevado para nossas vidas, que faz valer a pena todo o esforço da luta e as fadigas de cada dia.

Joice Cardoso – Presidente

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